Panfletário coração de minúcias
Gorjeiam aos ventos
límpidos
Sonoros e vozeados suspiros de
indignação.
Sou algum
não apodrecido!
Sou um suposto velho cego a cantar
docemente
A crueza de um povo
coitado.
Sinto o cânone de meu gemer
Calado e fugaz
Num desconcerto imaginário
Divino de pólvoras.
... Sorrir, exilado em si, é
Loucura!
[Isadora Fernandes de Oliveira – 24/03/2011].